Encontro Nacional de Aleitamento Materno ocorre no Ceará de 19 a 23

13 de agosto de 2012 - 16:21



Acontecerá em Fortaleza de 19 a 23 de agosto o XII Encontro Nacional de Aleitamento Materno (ENAM) e o II Encontro Nacional de Alimentação Complementar Saudável (ENACS), coordenado pela Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (IBFAN Brasil) e pelo Centro de Nutrição do Conjunto Palmeiras, com apoio da Secretaria da saúde do estado e do Ministério da Saúde. O ENAM acontece a cada dois anos no Brasil e este ano são esperados 2.000 participantes – profissionais que atuam no apoio ao aleitamento materno e mães que participam dos movimentos e redes sociais pró-aleitamento.

O encontro é um dos maiores eventos brasileiros relacionados com a amamentação, onde são apresentadas palestras, oficinas, seminários e cursos. Na mesma ocasião acontecerá também o III ENAMzinho, envolvendo jovens adolescentes e escolares, protagonistas do Aleitamento Materno. Estão previstas peças teatrais e outras apresentações envolvendo adolescentes do Espaço Jovem, conduzido pela Sesa, sobre amamentação e depoimentos de mães que estão amamentando, proporcionando um intercâmbio de informações.

Dados da Secretaria da Saúde do Estado mostram que o leite materno traz saúde e vida  para as crianças. Na proporção em que o índice de aleitamento aumenta, a mortalidade infantil é reduzida. No Estado, chega a 71,14% o percentual de bebês acompanhados pelas equipes do Programa Saúde da Família (PSF) que são alimentados até quatro meses de vida somente com o leite materno. A Taxa de Mortalidade Infantil, que era de 32 por mil nascidos vivos no ano de 1997, ano em que o índice de aleitamento era menor, de 47%, foi reduzida para 13,1 em 2011. Segundo estudos do IBGE, o Ceará foi o Estado que mais diminuiu a mortalidade infantil no país.

Na amamentação, os bebês recebem os anticorpos da mãe para proteção contra infecções, principalmente diarreia e pneumonia. O leite materno diminui ainda alergias e obesidade. A amamentar também é importante para a saúde da mulher. O sangramento após o parto é menor assim como os riscos de desenvolver anemia. A mulher também corre menos riscos de câncer de mama, ovário, e ainda de diabetes e infarto. Além da mulher, toda a rede familiar pode apoiar a amamentação.