Oficina discute políticas indigenistas e saúde no Hospital Geral Dr. César Cals
3 de outubro de 2024 - 16:04
Assessoria do HGCC
Texto: Wescley Jorge
Fotos: Thiago Freitas
O Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC) promoveu a oficina “Políticas indigenistas e suas nuances nos processos de saúde”, na última segunda-feira, 30 de setembro. O evento reuniu residentes, internos e profissionais de saúde do hospital, com o intuito de aprimorar a formação e capacitação dos participantes para atender de forma mais eficaz populações indígenas, como o povo Warao, da Venezuela, que tem imigrado para o Brasil e permanecido em Fortaleza, e de outras comunidades que buscam atendimento na instituição.
A palestra foi conduzida por Renata Maia, representante do Fundo Nacional dos Povos Indigenistas (Funai), que trouxe uma visão abrangente sobre as políticas indigenistas no Brasil e sua aplicação nos contextos de saúde
A oficina faz parte da estratégia de educação permanente do HGCC, que busca promover ações de formação e eventos científicos para seus colaboradores. É um produto da própria Residência Multiprofissional em Neonatologia, da Escola de Saúde Pública (ESP), no HGCC.
De acordo com o Centro de Estudos, Aperfeiçoamento e Pesquisa (Ceap), o objetivo é garantir que os profissionais estejam preparados para atuar em contextos diversos, respeitando e integrando as culturas dos pacientes em seus cuidados”, declarou um dos organizadores do evento.
A enfermeira Ana Maria Mesquita, preceptora da Residência Multiprofissional, destacou que o evento foi de extrema importância para promover mais conhecimento aos profissionais da unidade e favorecer o atendimento. “A oficina foi um passo importante na busca por um atendimento de saúde que não apenas reconheça, mas também respeite e valorize a diversidade cultural, promovendo uma assistência mais inclusiva e acessível a todos os grupos da sociedade” definiu.
Para o residente multiprofissional em Serviço Social, Rafael Ferreira Barroso, a oficina é uma oportunidade de mais conhecimento e fortalecimento das ações. “Eu penso a saúde como universal, integral e de todos. Então a formação dos profissionais para uma boa assistência é permanente e contínua. Por isso que essa oficina é muito importante”, finaliza.