Roda de conversa com gestantes esclarece sobre gestação, parto e pós-parto
22 de junho de 2018 - 12:20
“Quando a gente escuta as orientações de alguém que é profissional, fica tudo mais tranquilo”. É assim que Silvelane Santos de Moura Chagas, gestante de 29 semanas, que está desde o dia 8 de junho na Casa da Gestante do Hospital Geral Dr. César Cals, da rede pública do Governo do Ceará, resumiu a sensação de participar da atividade de roda de conversa, realizada a cada quinze dias paras as pacientes internadas em observação e que ainda vão dar à luz.
Em acompanhamento por conta de problemas renais, Silvelane, natural de Baturité, mãe de três meninas e a espera do primeiro filho homem, que vai ganhar o nome de Ezequiel, tinha dúvidas em relação à intensidade das dores. Para ela, se o bebê for menino, terá menos dor do que quando é menina. Na roda, ela ficou sabendo que isso é mito e que as dores são as mesmas, mas cada parto é único e tem suas próprias características, independente do sexo da criança. “Aqui a gente tem um acompanhamento maior. A gente tem noção de tudo. Em outros hospitais a gente não tem isso. Já fiquei internada em outra maternidade e me senti abandonada”, disse.
Durante a atividade, sentada ao lado de Silvelane, Maria Delane Ramos, que chegou à Casa da Gestante no 10 de junho, por causa de um rompimento de membrana, daí a necessidade de ter um acompanhamento mais intensivo, era uma das mais participativas. Ela destacou que com as rodas de conversa conseguiu entender sobre a dilatação e como deve ser o comportamento na hora do parto. “Eu achei muito interessante pelo fato de explicarem tudo com clareza, com detalhes. Eu pensava diferente e agora já tenho outra noção”, explica. Mãe do primeiro filho, Delane, da cidade de Fortaleza, que está com 35 semanas, destaca os benefícios da Casa da Gestante e conta que o tempo em que está no HGCC já aprendeu a se alimentar melhor, de maneira mais saudável, e ressalta o apoio da família. “Temo a visita em um tempo maior, o que nos ajuda a passar por este momento”, comemora.
A rodas de conversa com as gestantes é uma atividade desenvolvida com os residentes de enfermagem obstétrica e aborda temas e assuntos voltados para a gestação, parto e pós-parto, por meio de uma linguagem acessível, lúdica, esclarecedora para uma melhor compreensão de todas as etapas. Emanuele Gomes Falcão, preceptora da residência, explica que a maioria das mães tem curiosidade quanto ao trabalho de parto, a dor na hora do nascimento do filho. “Elas querem realmente saber o que vão passar na hora do parto”, diz a enfermeira. Uma das residentes participante diz que a experiência da atividade é positiva para ela e para as gestantes. “A roda de conversa tem o intuito de esclarecer todas as dúvidas delas, através de uma abordagem mais simples”, finaliza Mayula Mirely dos Santos, residente.
Thaís Borges, enfermeira do Centro de Estudos Aperfeiçoamento e Pesquisa (CEAP), que rege a residência no âmbito do HGCC, esclarece que a roda de conversa é uma ação que faz parte da política Nacional de Humanização, de 2003. Ela explica que são ações referentes à escuta qualificada para o envolvimento da paciente e oferece todas as informações sobre a fisiologia do trabalho de parto, para promove maior segurança para a gestante. E ainda é uma ação integrante das diretrizes da Rede Cegonha.
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Wescley Jorge
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