Mateus, que nasceu com 645g, ganha peso e saúde no César Cals
15 de abril de 2016 - 17:22
Foto: Assessoria de comunicação do HGCC
O nascimento do pequeno Mateus Souza em 22 de agosto de 2015, na maternidade do Hospital Geral Dr. César Cals, da rede pública do Governo do Estado, mudou completamente a vida dos pais, Jamyller de Oliveira Souza e Ronaldo Ronner Matos, moradores de Taíba, no município de São Gonçalo do Amarante. Na verdade, antes mesmo dele nascer, a vida do casal já havia passado por grandes transformações. A notícia da gravidez foi algo inesperado. “A gente achava que não podia ter filhos. Estamos casados há quatro anos. Foi tudo uma surpresa”, lembra a mãe.
Ao saber que estava grávida, Jamiller se cercou de todos os cuidados para que tivesse uma gestação tranquila. A gravidez transcorria normalmente até completar seis meses de gestação. Na manhã do dia 17 de agosto, ao acordar, ela percebeu que estava perdendo líquido. Foi levada para o hospital em São Gonçalo, mas logo foi transferida para o Hospital César Cals, onde foi acolhia e atendida na emergência obstétrica e encaminhada à Casa da Gestante. Lá, recebeu cuidados durante uma semana. “Eu fiquei muito nervosa. Só fazia chorar”, lembra. No dia 21 de agosto, as contrações voltaram.
Na manhã do dia seguinte, vieram as dores. Ela foi examinada e encaminhada à sala de parto. Mateus, prematuro extremo, nasceu rapidamente, por via normal, no dia 22 de agosto. Com apenas 0,30cm e pesando 645g, ele foi levado imediatamente para a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.
Fotos: Arquivo pessoal da família
Os cuidados com Mateus começaram logo em seguida. Exames, sondas, incubadora, medicação, aparelhos para auxiliar na respiração. Cada segundo era essencial para garantir que ele sobrevivesse e conseguisse se recuperar. Essa assistência especializada para prematuros extremos, só foi possível porque o Hospital César Cals possui uma unidade neonatal com equipe especializada e qualificada para os casos mais complexos. Além disso, tem tecnologia voltada para garantir o suporte necessário. Além da UTI neonatal, Mateus passou também pelo berçário de médio risco, para ganhar peso e receber a atenção da família, inclusive para ser amamentado pela própria mãe.
Ao todo, foram quatro meses de internação no hospital, de 17 de agosto a 17 de dezembro, quando Mateus teve alta hospitalar. Em seguida, o tratamento foi continuado no ambulatório do Hospital César Cals, com as consultas de retorno com a pediatra, além do acompanhamento do fisioterapeuta, fonoaudiólogo e oftalmologista, para a realização do teste da orelhinha e do olhinho, entre outros. “Todo mês a gente ia para Fortaleza para as consultas e exames do Mateus”, lembra o pai. Ele esclarece que o filho tinha toda prioridade, que nunca se importou em se dividir entre a cidade onde mora e a capital, para o acompanhamento diário da criança, e depois mensal. “A prioridade é o bebê. O resto fica em segundo plano. Preciso resolver primeiro as coisas do meu filho” reforça o pai, determinado.
Quando saiu de alta, Mateus pesava 1,9kg. Atualmente, passados três meses, ele já está pesando 5,5kg. A melhor notícia veio no último mês de março: o primeiro filho de Jamiller e Ronaldo completamente liberado pelo hospital. Os resultados dos exames e o acompanhamento ambulatorial foram satisfatórios. “Ele está completamente liberado. Já encerrou o tratamento dele no César Cals”, comemora o pai. Os bebês que nascem no Hospital César Cals e necessitam dos cuidados de UTI têm assistência especializada e humanizada. O cuidado intensivo está associado à política de humanização do atendimento, o que garante uma recuperação mais eficiente. O Hospital César Cals reforça que a participação da família é essencial para a recuperação e o desenvolvimento do recém-nascido.
Assessoria de Comunicação do HGCC
Wescley Jorge
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