Pacientes do Hospital César Cals participam de atividades terapêuticas
3 de fevereiro de 2016 - 10:07
Fotos: Assessoria de Comunicação do HGCC
Viviane Fidelis da Silva, Maria do Carmo Teles Rodrigues, entre outras mães permanecem no Hospital Geral Dr. César Cals, da rede pública do Governo do Estado, acompanhando os filhos prematuros que estão internados na Unidade de Terapia Intensiva neonatal. Quando não estão diretamente ligadas aos cuidados com os recém-nascidos, elas participam de atividades extras que ajudam a amenizar o contexto hospitalar, o que permite mais disponibilidade para a produção do leite materno e garante menos estresse e preocupação.

Dentre as atividades, a terapia ocupacional está inserida no tratamento com o objetivo de facilitar a permanência no hospital e promover a qualidade de vida. Viviane, uma das mães participantes conta que “só em ocupar a mente já é suficiente para ficar mais tranquila”. A mãe de Davi Guilherme, prematuro de seis meses, que está na UTI neonatal, desde o dia 5 de janeiro, já sabe o que fazer com o que tem aprendido nas sessões. “Eu estou fazendo isso para ele, para colocar nas roupinhas dele”, explica animada. Ela conta que será mais fácil produzir as lembrancinhas quando voltar para casa, na cidade de Russas, e distribuir ao receber as visitas.
Quem concorda com Viviane é a mãe de Francisco Gabriel, que nasceu no dia 24 de janeiro e que também permanece aos cuidados na UTI neonatal. Maria do Carmo, na manhã desta segunda-feira, estava animada por participar da segunda sessão de terapia ocupacional e mais ainda por saber que seu filho está evoluindo bem. Logo ela poderá levá-lo para casa. Enquanto isso, ela aproveita para relaxar e aliviar a tensão. “O artesanato traz outra possibilidade, tira o foco do problema”, declara.

Muitas mães e pacientes clínicos passam um bom período longe de casa, fora do contexto familiar e isso pode acarretar problemas como melancolia, preocupações com a família, a casa, além do bebê que permanece internado; entre outros. Por isso a terapia visa proporcionar um bem-estar físico e mental não só nas mães, mas também em outros pacientes do HGCC.
Cláudia Hemerita, terapeuta ocupacional, ressalta que, além dos trabalhos manuais, os participantes das sessões têm a oportunidade de interagir com outros pacientes, trocar experiências e melhorar o momento de internação. “A mãe estando bem facilita o processo de fortalecimento do vínculo e a presença dela junto ao filho prematuro”, declara. As sessões de terapia ocupacional acontecem de segunda a sexta-feira, no período da manhã para pacientes internados tanto das enfermarias de maternidade, quanto das enfermarias de clínica médica.
Assessoria de Comunicação do HGCC
Wescley Jorge
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