Ceará já tem novo recorde de transplantes

30 de dezembro de 2014 - 10:42

O Ceará iniciou a semana da virada do ano com o estabelecimento de novo recorde de transplantes. A Central de Transplantes da Secretaria da Saúde do Estado registrava no fim da tarde de segunda-feira, 29 de dezembro, o total de 1.381 transplantes realizados em 2014, dezesseis a mais que o recorde anterior de 1.365 transplantes de 2013. No início de dezembro já haviam sido batidos os recordes de transplantes de pulmão e medula óssea e o último levantamento parcial indica a possibilidade de serem superados os recordes de 285 transplantes de rim, registrado em 2012, e os 194 de fígado, realizados no ano passado. Até agora foram realizados este ano 282 transplantes de rim, cinco de rim/pâncreas, 21 de coração, 193 de fígado, 11 de pulmão, 58 de medula óssea autólogos e quatro alogênicos, oito de valva cardíaca, 773 de córnea e 26 de esclera.

Em oito anos, este é o sétimo recorde de transplantes registrado no Ceará, com incremento de 111% dos procedimentos no período. Foram 654 transplantes em 2007, 743 em 2008, 760 em 2009, 872 em 2010, 1.297 em 2011, 1.269 em 2012 e 1.365 no ano passado. Em 2013 o Estado havia registrado também novos recordes de transplantes de fígado, pulmão e medula óssea. De lá para cá os transplantes de pulmão aumentaram de oito para 11 e, os de medula óssea, passaram de 56 para 62, quatro deles alogênicos, aquele em que o tecido transplantado provém de um outro indivíduo – o doador –, aparentado ou não. Este procedimento foi iniciado este ano.

Para registrar os recordes sucessivos, o Ceará tem se mantido entre os três estados com maior número de doadores efetivos de órgãos e tecidos para transplante. De acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) relativo aos três primeiros trimestres de 2014, o Ceará figura na terceira colocação do país, com 26,7 doadores efetivos por milhão da população (pmp), depois de Santa Catarina e Distrito Federal, ambos com 31,6 pmp. Em número de doadores cujos órgãos foram transplantados, o Ceará avança uma posição, figurando com 26,0 pmp, atrás apenas de Santa Catarina, com 30,5 pmp.

Até setembro deste ano, o Ceará aparecia no RBT, publicação da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), como o maior transplantador de fígado do país, com 24 transplantes pmp, à frente do Distrito Federal (20,8 pmp) e Santa Catarina (18,1). Em transplantes de pulmão, o Ceará é o segundo do Brasil, com 1,3 transplantes pmp, atrás do Rio Grande do SUL, com 1,4 pmp.

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