Hospital César Cals é destaque em revista científica internacional

15 de abril de 2014 - 09:34

O Serviço de Uroginecologia e Disfunção do Assoalho Pélvico do Hospital Geral Dr. César Cals, unidade da rede de hospitais da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, foi destaque na revista científica International Journal of Urogynecology, com a publicação recente de um artigo científico sobre avaliações pioneiras epidemiológicas da disfunção do assoalho pélvico em mulheres no estado do Ceará, por conseguinte no Brasil. A sede da editora da revista fica em Londres.

O trabalho de pesquisa, cujo título em inglês é Prevalence of unreported bowel symptoms in women with pelvic floor dysfunction and the impact on their quality of life, com tradução em português para “Prevalência de sintomas intestinais não declarados em mulheres com disfunção do assoalho pélvico e o impacto na sua qualidade de vida”, foi desenvolvido com pacientes no ambulatório e no centro cirúrgico do Hospital César Cals. De acordo com o médico Leonardo Robson Pinheiro Sobreira Bezerra, um dos autores, o artigo consiste em uma avaliação do perfil epidemiológico de mulheres atendidas no Ambulatório de Uroginecologia do HGCC, bem como sua qualidade de vida, condição socioeconômica de mulheres cearenses, com disfunção do assoalho pélvico, problema que surge quando a musculatura dessa região do corpo não funciona adequadamente.

“Foram utilizados elementos para reconhecer características peculiares da nossa população feminina diante das doenças do assoalho pélvico, quais as alterações na qualidade de vida, provendo assim, elementos de um diagnóstico fundamental para um tratamento mais adequado”, explica Leonardo Robson. Segundo ele o estudo da população feminina de Fortaleza, do Ceará, por exemplo, permite encontrar elementos regionais e locais que caracterizam e diferem das outras mulheres de outras culturas. Com isso, o Hospital César Cals pode oferecer uma assistência individualizada, de acordo com a realidade cultural e econômica da população do Ceará.

O trabalho concluiu ainda que as pacientes atendidas no ambulatório do HGCC são mais flexíveis com o sofrimento e consideram normais as alterações no organismo como a incontinência urinária, a constipação, o prolápso dos órgãos pélvicos e as dores crônicas, todos casos tratados no hospital.

O Serviço de Uroginecologia e Disfunção do Assoalho Pélvico do HGCC está envolvido com uma série de atividades de formação médica e científica e são desenvolvidas no setor de atendimento ambulatorial, com procedimentos cirúrgicos e exames complementares. Todas as ações estão integradas com a residência médica de Ginecologia e Obstetrícia. Nos últimos anos, as intervenções têm gerado resultados, os quais são publicados em congressos nacionais e internacionais e em revistas científicas, sobretudo depois da padronização dos protocolos de atendimento e a parceria firmada com o Hospital Geral de Fortaleza, também da rede Sesa.

Por mês, são cerca de 70 mulheres atendidas pelo serviço, que é pioneiro no uso da prótese da disfunção do assoalho pélvico, permitido a realização de procedimentos cirúrgicos mais avançados. As consultas ambulatoriais acontecem as quintas e sextas-feiras. São 16 cirurgias realizadas mensalmente. Esses tratamentos visam, além de proporcionar mais saúde para a mulher, permitir uma melhor qualidade de vida.

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