Classificação de risco em obstetrícia completa um ano no HGCC

4 de setembro de 2013 - 03:00

 

Com um acolhimento diferenciado, a emergência obstétrica do Hospital Geral Dr. César Cals, unidade da rede estadual da saúde, completa um ano de adoção de novas práticas para a recepção das pacientes gestantes que chegam ao hospital. É o acolhimento com classificação de risco, uma das diretrizes do Projeto Cegonha, que no HGCC iniciou primeiramente, em 2011, com o Plano de Qualificação das Maternidades do Nordeste e Amazônia Legal. De setembro de 2012 a agosto de 2013, 10.660 gestantes já foram atendidas.

 

Segundo Mirla Marques Soares, enfermeira responsável, o procedimento é bem simples e eficaz, o que permite mais agilidade na hora do atendimento de urgência e emergência, além disso, garante que todas as gestantes sejam atendidas de acordo com a necessidade de saúde, a gravidade, o risco ou vulnerabilidade de cada usuária, tudo por meio de um acolhimento humanizado.

 

O acolhimento inicia logo que a gestante chega ao hospital. Uma equipe formada por enfermeira e técnica de enfermagem é responsável por receber as pacientes num espaço especial destinado para os procedimentos iniciais.  O atendimento segue os parâmetros definidos nos protocolos da Rede Cegonha. Começa com a aferição dos sinais vitais, em seguida, passa por uma escuta qualificada e tomada de decisão, aliada à capacidade de julgamento crítico e experiência do enfermeiro. Por fim, a paciente é classificada e encaminhada para atendimento.

 

São quatro níveis de classificação simbolizados por cores: primeiro grupo, urgência máxima, cor vermelha, a paciente é atendida imediatamente e encaminhado ao médico; no segundo grupo, urgente, cor amarela, a paciente é atendida em até 30 minutos e encaminhada para consulta médica priorizada, com reavaliação a cada 30 minutos; já no terceiro grupo, porco urgente, de cor verde, a gestante deverá ser atendida em até 120 minutos, consulta médica sem priorização, com reavaliação a cada 60 minutos; e por fim o quarto grupo, não urgente, de cor azul, no qual o atendimento é por ordem de chegada, com a possibilidade de encaminhamento para a atenção básica.

 

Der acordo com a estrutura do Projeto Cegonha em Fortaleza, a maternidade do HGCC é responsável pelas gestantes das áreas de alcance das Secretarias Executivas Regionais I, II, IV, V e IV do município. Já as gestantes da Regional III, são da área de abrangência da Maternidade Escola Assis Chateuabriand.

 

Para a implantação dessas diretrizes, os profissionais da maternidade do Hospital César Cals passaram por cursos, palestras e aprimoramentos ministrados pelo Ministério da Saúde, além de visitas técnicas ao Hospital Sofia Feldman, em belo Horizonte.

 

 

 

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