Enfermeiras da atenção básica fazem curso sobre planejamento reprodutivo

5 de julho de 2013 - 17:37

Durante cinco dias, de segunda-feira, 8, a sexta-feira, 12 de julho, enfermeiras que trabalham na atenção básica em 17 municípios cearenses estarão envolvidos num só tema: planejamento reprodutivo. No período de 22 a 26 deste mês enfermeiros de outros 17 municípios estarão envolvidos com o mesmo tema. Elas participarão da Capacitação de profissionais de Enfermagem em Planejamento Reprodutivo, que faz parte do projeto “Capacitação profissional em enfermagem nos ciclos vitais: gestão e nascimento como estratégia de redução da mortalidade materna e neonatal no Nordeste e Amazônia Legal”. O curso, que acontece no hotel Mareiro, Avenida Beira-Mar, 2380, é uma parceria da Secretaria da Saúde do Estado com a Associação Brasileira de Obstetrizes, Enfermeiros Obstetras e Neonatais e o Ministério da Saúde. Além do Ceará, a capacitação foi ofertada aos outros Estados nordestinos e Amazônia Legal. O objetivo é bem definido: qualificar a assistência de enfermagem em direitos e planejamento reprodutivos com foco nas redes de atenção à saúde.

“Queremos reduzir os índices de gravidez na adolescência. Por isso, os enfermeiros e enfermeiras que participarão do curso são dos 34 municípios que estão com níveis de gravidez na adolescência mais preocupantes”, afirma a enfermeira obstetra do GT Saúde da Mulher da Sesa e presidenta da Abenfo-Ce, Karla de Abreu Peixoto Moreira. Estão com taxa de gravidez superior a 17,3 por 100 mil nascidos vivos. De cada um dos municípios, participarão do curso a coordenadora da atenção básica e uma enfermeira do Programa Saúda da Família (PSF), além da coordenadora da Regional de Saúde.  O conteúdo programático é denso e deixará os profissionais atualizados em sexualidade e reprodução, violência contra a mulher e métodos contraceptivos, entre outros assuntos. O curso tem carga horária de 40 horas.

Ao final da capacitação, de acordo com os objetivos de aprendizagem, os profissionais estarão preparados a reconhecer aspectos de cidadania e direitos sexuais e reprodutivos que devem ser considerados para a garantia do planejamento reprodutivo, a perceber as principais condições sociais que influenciam nas práticas sexuais e reprodutivas, a identificar os métodos contraceptivos em relação a indicações, contraindicações, vantagens e desvantagens e efeitos colaterais e a aplicar os conhecimentos compartilhados na capacitação nos municípios, adequando às realidades locais com a utilização de estratégias educativas. 

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