Sesa abre Semana Mundial de Aleitamento Materno no HGF dia 1º

30 de julho de 2012 - 11:16

 

A Semana Mundial de Aleitamento Materno ocorre de 1 a 7 de agosto. No Ceará, a Secretaria da Saúde do Estado fará a abertura da semana no Hospital Geral de Fortaleza, hospital da rede estadual, que entre as 40 especialidades está a pediatria, com uma unidade específica para assistência à saúde da criança. A abertura da semana será na quarta-feira, 1º de agosto, às 8h30min, com a participação de mães e pais, além de coordenadores de bancos de leite e diretores de hospitais. A participação especial será de dezenas de bebês amamentados e vivendo exclusivamente do leite materno. Bem saudáveis.
Dados da Sesa mostram que o leite materno traz saúde e vida para as crianças. Na proporção em que o índice de aleitamento aumenta, a mortalidade infantil é reduzida. No Estado, chega a 71,14% o percentual de bebês acompanhados pelas equipes do Programa Saúde da Família (PSF) que são alimentados até quatro meses de vida somente com o leite materno. A Taxa de Mortalidade Infantil, que era de 32 por mil nascidos vivos no ano de 1997, ano em que o índice de aleitamento era menor, de 47%, foi reduzida para 13,1 em 2011. Segundo estudos do IBGE, o Ceará foi o Estado que mais diminuiu a mortalidade infantil no país.

Vantagens para o bebê
No tema da nova campanha “Amamentar hoje é pensar no futuro” o Ministério da Saúde mobiliza os estados e municípios para a importância do leite materno não apenas na fase infantil. Segundo texto do folder da campanha, puxada pela cantora e mãe pela primeira vez Vanessa Camargo e o filho José Marcus, “criança amamentada é criança bem alimentada e melhor preparada para crescer com mais saúde. Amamente e alimente um futuro melhor para seus filhos”. Na amamentação, os bebês recebem os anticorpos da mãe para proteção contra infecções, principalmente diarreia e pneumonia. O leite materno diminui ainda alergias e obesidade.

Vantagens para a mãe

Amamentar também é importante para a saúde da mulher. O sangramento após o parto é menor assim como os riscos de desenvolver anemia. A mulher também corre menos riscos de câncer de mama, ovário, e ainda de diabetes e infarto. Além da mulher, toda a rede familiar pode apoiar a amamentação.