Tem início o Curso Boas Práticas de Atenção ao Parto e Nascimento no HGCC

13 de outubro de 2011 - 20:28

O curso Boas Práticas de Atenção ao Parto e Nascimento teve início nesta quinta-feira, 13, e vai até sábado, 15, no Hospital Geral Dr. César Cals, unidade da Secretaria da Saúde do Estado. O curso faz parto do Plano de Qualificação das Maternidades e Rede Perinatal do Nordeste e Amazônia Legal e compõe o Pacto de Redução da Mortalidade Infantil na Amazônia Legal e Nordeste , sendo executado nas 26 principais maternidades das duas regiões, responsáveis por mais de 110 mil partos ao ano. Do Ceará, participam o Hospital Geral César Cals, da rede pública estadual, e a Maternidade Escola Assis Chateaubriand, da Universidade Federal do Ceará. O HGCC realiza uma média de 400 partos por mês e é referência no Ceará nas áreas de Clínica Médica, Cirurgia, Ginecologia, Obstetrícia e Neonatologia.

O principal objetivo do Plano é apoiar a melhoria da gestão dos processos de trabalho e do cuidado para a implantação de ações que assegurem um atendimento humanizado, a melhoria da ambiência hospitalar, a qualificação dos profissionais de saúde e a implantação de espaços de diálogo e integração entre profissionais, gestores e representantes da sociedade, entre outros.

O primeiro dia de curso foi marcado pela visita dos profissionais do Hospital Sofia Feldman, de Belo Horizonte, que estão atuando como consultores do Ministério da Saúde e puderam conhecer melhor as instalações em uma visita pelos setores obstétricos do hospital. Foi feita uma apresentação do HGCC e das ações do plano que já estão sendo empregadas, como atendimento com qualificação de risco, visita aberta, direito ao acompanhante no alojamento conjunto, entre outros. O curso está estruturado em aulas teóricas, abertas aso profissionais de saúde tanto do HGCC como de outras maternidades, e aulas práticas, voltadas para profissionais do César Casl, que, em seguida, serão os responsáveis pela disseminação das práticas em todo hospital.

A taxa de mortalidade infantil no Ceará está em queda. Em 2010, a TMI ficou em 11,3 por mil nascidos vivos, bem inferior ao índice registrado em 2007, quando no Estado, de cada mil crianças nascidas vivas, 24,4 morriam antes de completar 1 ano de vida. Em 2007, o número de óbitos perinatais, que incluem perdas fetais a partir de 22 semanas de gravidez, até os menores de sete dias após o parto, foi de 2.819 casos, de acordo com o levantamento da Sesa. As causas se relacionam, principalmente, à qualidade do pré-natal a que a mãe se submete e da assistência à mulher no parto.


Assessoria de Comunicação do HGCC

Wescley Jorge – 3101 5422 / 5357 e 8828 7463