Hospital César Cals atinge marca de 300 Cirurgias da Obesidade

Na manhã desta sexta-feira, 27, o Hospital Geral César Cals alcança a marca de 300 cirurgias bariátricas, mais conhecidas como cirurgias de redução do estômago. Para comemorar, estarão reunidos, no auditório do Cerest, todos os profissionais envolvidos, bem como os pacientes operados e outros que vão passar pela cirurgia. A programação terá início às  9h30 uma palestra sobre o resgate histórico do Serviço de Cirurgia Bariátrica, ministrada pelo médico Francisco Ney Lemos, seguida de Missa.

A Unidade de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital César Cals, responsável pela  realização das cirurgias de redução do estômago, é formada por uma equipe multiprofissional, com clínicos gerais, cirurgiões, cirurgião plástico, cardiologistas,  psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros,
nutricionistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, entre outros.

O programa da obesidade tem início no posto de saúde, quando o paciente é atendido pelo clínico geral. Em seguida, ele é encaminhado para o Hospital César Cals, onde será atendido por um especialista, que fará a avaliação e o encaminhará para a realização dos exames. Além do atendimento médico, o paciente é acompanhado por outros profissionais da equipe e começa a frequentar as reuniões, que acontecem sempre na última sexta-feira de cada mês, na qual recebe orientações sobre todo o tratamento, incluindo o acompanhamento pré e pós-cirúrgico.

O primeiro procedimento foi feito em janeiro de 2002 e, desde então, o hospital vem buscando aumentar o número de cirurgias, que são realizadas às quartas e sextas-feiras. Atualmente são realizados dois procedimentos por semana.

O tratamento de redução do estômago não se restringe apenas à cirurgia. A equipe desenvolve um trabalho de acompanhamento que passa por psicólogo, assistente social, cardiologista, nutricionista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, preparando o paciente para a cirurgia. Após a cirurgia, ele recebe uma carteira de identificação para ter acesso à medicação necessária (Complexo B e Zinco), para a recuperação. De acordo com Sara Frota Marcelo, assistente social do programa, o acompanhamento continua após a cirurgia por tempo indeterminado, com consultas e retornos programados ou de acordo com a necessidade dos pacientes.

Atualmente, o Hospital César Cals é o único da rede pública a fazer a cirurgia.
Já foram operadas 300 pessoas. A equipe de cirurgiões conta com quatro médicos.
No momento, 55 pacientes estão preparados para a cirurgia.